AV é capa do jornal Estado de Minas

O cantor André Valadão é capa do jornal Estado de Minas - o maior jornal do estado -, deste domingo, 30 de agosto, em matéria que destaca a música gospel da atualidade. O jornal EM que tem mais de 81 anos de fundação, e um dos mais tradicionais, traz uma matéria especial em que aborda o crescimento e aceitação da música evangélica que vêm rompendo as paredes das igrejas de forma bastante positiva. O destaque fica por conta da profissionalização da área e da preocupação da qualidade da música. “Músicos como André Valadão alçam vôos muito além do universo evangélico”, destaca a matéria.

A matéria com André Valadão tem destaque na capa principal da publicação, e é capa do caderno de Cultura EM.
“É para a glória de Deus”, diz AndréValadão. Mais uma vez, Deus tem aberto as portas da mídia para o nome de Jesus ser levado aos confins da Terra.
Assessoria de Imprensa André Valadão.




Confira a íntegra da matéria!

Invasão Gospel
Música religiosa extrapola o universo evangélico e conquista espaço entre gravadoras do mainstream. Tormento do mercado, a pirataria não representa ameaça para esse segmento

Está longe de ser novidade a popularização de artistas e bandas gospel.O que é realmente novo é a chegada deles no mercado da música secular (não evangélica). Exemplos não faltam.Atradicional Festa do Peão de Barretos, que termina hoje no interior de São Paulo, dedicou a noite de segunda-feira à música religiosa. Artistas gospel do primeiro time cantam bemlonge das igrejas,em casas de show nas capitais e em feiras agropecuárias do interior. Mais: ainda que existam gravadoras do segmento (como Graça Music,MKeLine Records), as do chamado mainstream começam aprestar atenção ao filão.A Som Livre assinou recentemente acordos de distribuição dos álbuns do veterano cantor Mattos Nascimento e do Diante do Trono, ministério da Igreja Batista da Lagoinha, mais conhecido por meio de sua vocalista,Ana Paula Valadão.

Claro que isso não veio por obra e graça divina. É incontestável a profissionalização do meio. Fé, CD e DVD de André Valadão lançado este ano, foi masterizado em Nova York pelo mesmo engenheiro (Tom Coyne) que assinou Circus, álbum mais recente de Britney Spears. Na hora de se preparar para suas performances, que costumam reunir milhares de pessoas (90% delas em festas de peão e eventos de prefeituras), Valadão adota o exemplo de artistas internacionais. “Minha referência na vida é Jesus, mas, para ver como vou alcançar as pessoas, estudo o que Robbie Williams e Chris Martin, do Coldplay, fazem no palco. O que o Bono (do U2) e a Madonna falam tem aceitação até maior do que um discurso de Barack Obama”, afirma.

Diretor-executivo da Graça Music, gravadora do missionário R.R. Soares (reconhecido pela onipresença na televisão como Show da fé), Maurício Soares chama a atenção para o interesse que artistas do segmento têm despertado nas chamadas majors. “A Sony Music e a Universal (as duas maiores) estão começando a sondar o mercado.” Há histórico para isso: padre Marcelo Rossi é da Universal e o padre Fábio de Melo, atual fenômeno na seara dos padres-cantores, é distribuído pela Som Livre (seus CDs e DVDs venderam,em 10 meses, 1,2 milhão de cópias).

“A entrada dos artistas evangélicos nas rádios populares é difícil, mas, há alguns anos, era quase impossível ouvir música de cunho religioso na programação delas. O crescimento do padre Marcelo Rossi, mesmo ele sendo católico, abriu o mercado evangélico. Como grande parte do repertório dele é de música evangélica, várias rádios acabaram abrindo seu espaço”, diz Soares. Outro nome que fortaleceu o gênero foi o cantor Regis Danese. Mineiro de Passos, chegou a fazer parte do Só pra Contrariar antes de se tornar evangélico. Compôs para Daniel, Leandro e Leonardo, Gian e Giovani, Alcione e Belo. Com a música Faz um milagre em mim, tornou-se fenômeno de execução radiofônica.

O produtor Ruben di Souza, que traz no currículo trabalhos com Lô Borges, Milton Nascimento, Guilherme Arantes, Vander Lee, Tianastácia e César Menotti e Fabiano, é também bastante prolífico na produção gospel. Este ano, assinou o álbum Fé, de André Valadão, e o da irmã mais nova dele, Mariana Valadão, com sonoridade pop como a de qualquer cantora norte-americana jovem que toca em FM. Conhecendo bem os meandros dos dois mercados (secular e religioso), ele comenta que a tendência é eles se igualarem. “Um cara que gosta do André vai também no blog, no Twitter, YouTube e no Myspace dele. Esses instrumentos ligam as pontas de todos os lados e fazem com que o artista evangélico ocupe seu espaço e possa competir na indústria de igual para igual. Além disso, nos dois últimos anos os trabalhos evangélicos atingiram o mesmo padrão de qualidade que os de músicos do mainstream.”

É a mesma opinião de Marcelo Toller, gerente artístico da Som Livre. “Você pode reparar o CD e DVD do padre Fábio, do padre Marcelo, do Rosa de Saron, do Diante do Trono, do Regis Danese,da Adriana e de muitos outros. Uns são até muito melhores do que alguns da MPB e pop-rock.” Além do padre Fábio, outro campeão de vendas da Som Livre é o grupo carismático Rosa de Saron. Como lembra Ruben di Souza, entre esses novos artistas, não há briga entre católicos e protestantes. No show que o grupo realizou em junho, no Chevrolet Hall, André Valadão fez uma participação. Marcelo Toller lembra que esse crossover ajudou todos os artistas. “Assim como o André cantou com o Rosa de Saron, o público do grupo cantou uma canção inteira dele.” O próprio André completa: “Hoje, existe uma guerra de vovô, de uma geração mais velha, de padre com pastor. Nossa geração não está querendo saber quem é católico, evangélico, espírita. O que nos interessa é fazer o bem.”

Guerra
Na guerra dos bastidores do mercado, os evangélicos ganham dos seculares com enorme diferença. A razão é simples: crente ainda compra (e muito) disco. “Nos cultos, há uma hora de canto. E as igrejas (historicamente) sabem da importância da música para mandar a sua mensagem”, explica Ruben di Souza, evangélico e filho de pastor. Maurício Soares acrescenta que, como o nÚmero de evangélicos aumenta a cada dia, o interesse pela produção fonográfica é crescente.

Os números apresentados por eles mostram isso. Fé, de André Valadão, foi lançado em abril pela Graça Music com tiragem inicial de 100 mil cópias. De acordo com Maurício Soares, atualmente está na marca dos 150 mil e a previsão é de que alcance os 250 mil. Ele explica: “A pirataria, que grassou em mais de 50% do mercado popular, não atinge 10% da música cristã. Isso porque faz parte da ética cristã agir corretamente (ou seja, não comprar disco pirata) e os líderes das igrejas costumam trabalhar isso.”

Ele não para por aí. Esse mercado traz outras peculiaridades. “Nosso público é de classe C, D e E, que ainda não tem acesso a banda larga no Brasil.” Dessa maneira, explica Maurício Soares, fazer download, legal ou não, ainda não é tão comum para esse público. O lugar de venda é diferente. Mesmo que os artistas sejam encontrados nas grandes redes, a maior parte da venda é realizada em lojas de discos e livrarias evangélicas. Há de 2,5 a 3 mil estabelecimentos do gênero no país. “Outra questão é que o CD evangélico não é tão caro.Um lançamento de Roberto Carlos e Ivete Sangalo sai por R$ 25 ou R$ 30. O nosso, de R$ 15 a R$ 20. Ou seja, em vez de comprar um pirata de R$ 5, a pessoa prefere comprar o original por R$ 15.”

Outra característica desses artistas é que seus trabalhos não saem de catálogo.“A vida útil de um cantor evangélico é muito maior. Se o André faz um culto na terça-feira, e consegue converter alguém naquele dia, essa pessoa vai querer comprar toda a discografia dele”, continua Marcelo Soares. André Valadão, com a sabedoria de quem, aos cinco anos de carreira, tem oito CDs e cinco DVDs, conclui: “Música gospel não é de moda ou de novela. É música de vida”.

:: Por Mariana Peixoto - Jornal Estado de Minas
Foto: Jackson Romanelli - EM/D.A.Press
Material originalmente publicada em 30/08/2009 - capa do caderno Cultura EM - reproduzida com autorização.Via Assessoria de Imprensa André Valadão.

2 comentários :

  1. “Hoje, existe uma guerra de vovô, de uma geração mais velha, de padre com pastor. Nossa geração não está querendo saber quem é católico, evangélico, espírita. O que nos interessa é fazer o bem.”
    .“A vida útil de um cantor evangélico é muito maior. Se o André faz um culto na terça-feira, e consegue converter alguém naquele dia, essa pessoa vai querer comprar toda a discografia dele”

    Gosto das musicas do André Valadão, mas essas duas declarações uma dele e outra de um homem chamado Marcelo Soares, são muito complicadas, uma é ecumenismo, não sabia que o André Valadão era Ecumênico, não entra na minha cabeça o Ecumenismo, pois isso é claramente é anti-bíblico, o que Deus mais combatia no Velho Testamento era a mistura do Povo Escolhido de Deus com os povos pagãos, compartilhando até seu culto. E qual a base da salvação de um espírita e de um evangélico? Por ai vemos a diferença.
    E a outra é que não é o André Valadão que converte alguém, mas sim o ESPÌRITO SANTO DE DEUS.

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  2. Desta vez o Pastor Andre foi longe . Dizer que para alcançar as pessoas ele se espelha em pessoas mundanas como as citadas por ele , foi o fim .Para conseguir vender CD vale tudo??
    Que significado tem para as pessoas que seguem a JESUS ,discursos de uma mulher como a madona( que dispensa comentários ) ....Francamente.

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